sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Santa Catarina

35º Dia - 27 de fevereiro de 2014 - Catanduvas a Itajai/SC Depois de descer quase até a divisa com Rio Grande do Sul, estou subindo em direção ao leste, rumando para Itajai, no litoral catarinense. Deixei a região do Vale do Contestado por volta das oito horas e passei por várias e simpáticas cidades primeiramente pela BR 282 e depois pela BR 470. Cerca de seis horas depois, depois de ter passado pela região conhecida como Vale Europeu, cheguei em Itajai as 14 horas, cidade localizada na região conhecida como Costa Verde e Mar.
A receptividade na sede internacional dos Fazedores de Chuva não poderia ser diferente. Fui muito bem acolhido primeiramente pela Maria e logo depois pelos Grandes Caciques Fazedores de Chuva Dolor e Angela.
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O Dolor, mesmo atarefado, se dispos a dar uma volta comigo por Itajai e fui "proibido" pelo cacique de seguir viagem naquele dia. Mais uma vez me hospedei da casa deste casal que é referência no nosso mundo motociclistico e que não medem esforços para receber bem a todos os FC que passam por Itajai. Obrigado Dolor e Angela. Nos veremos em Roraima!!
36º Dia - 28 de fevereiro de 2014 - Itajai a Urubici/SC O relógio marcava 09h quando parti para Balneário Camboriu à poucos quilometros de Itajaí. Tinha combinado rever o Osmar e a Terezinha, também GCFC que conheci em Roraima quando cumpriam mais um desafio, o Cardeal Fazedor de Chuva, desafio que nos "obriga" a visitar de moto os quatro pontos extremos do Brasil, ou seja, Uiramutam em Roraima onde fica o Monte Caburaí, Mâncio Lima no Acre, Ponta do Seixas na Paraíba e Chui no Rio Grande do Sul. Tive a honra de rodar com os dois no trecho Boa Vista a Uiramutam em Roraima no ano de 2013. Agora sou eu quem está desafiando o Cardeal, só faltando chegar ao Chui. O GPS me pregou uma peça e não localizava o endereço do Osmar. Depois de falar com ele pelo telefone, descobri que o problema era divergência entre numeral e nominal, ou seja, se a rua for um número, exemplo, Rua 10, tenho que digitar Rua Dez. Até o fim da viagem aprendo a mexer nessa geringonça kkkkk. Descobri que de um lado da rodovia é Balneario Camboriu. Do outro, somente Camboriu. E eu, do lado errado, não ia chegar nunca no apto do Osmar. Sem problemas, ele foi ao meu encontro. Depois de conhecer o apto do casal, fui escoltado pelos dois até Florianópolis onde, de praxe, tirei fotos em frente à Sede Administrativa do Governo de Santa Catarina para documentar o outro desafio chamado de Bandeirante Fazedor de Chuva que consiste em visitar, sempre de moto, todas as capitais brasileiras. A prova, é claro, são as fotos suas e da moto em frente à cada palácio.
O almoço era um manjar dos deuses e, dentre outras iguarias, tinha um "porçãozinha" de quase um quilo de camarões empanados. Barriga cheia, mais umas voltinhas por Floripa. Voltamos ao continente e nos despedimos. Eles voltaram à Camboriu e eu acelerei pela BR 282 e depois pela SC 430 para chegar em Urubici, doido para percorrer a Serra do Corvo Branco, já na Serra Catarinense.
No fim do dia, depois de percorrer neste dia uns 300 km, cheguei à Urubici, cidade que me apaixonei à primeira vista. Segui direto para o Morro da Igreja, mas chegando lá, fui informado que precisava de autorização do parque para entrar e essa autorização teria que ser tirada da sede do Parque Nacional de São Joaquim no centro de Urubici. Ok. Fica para amanhã. Decidi então percorrer a Serra do Corvo Branco, poucos kms à frente.
Lá cheguei pela parte mais alta e enquanto tirava fotos no começo da estrada onde se localiza o maior corte feito a mão em rocha do país, encontrei alguns motociclistas do Rio Grande do Sul. Com a neblina já cobrindo a Serra, me apressei em descer a sinuosa estrada de pouco mais de cinco quilometros onde apenas os primeiros 500 metros são asfaltados.
No final dela, uma grata surpresa. Muitos pomares de maçã em plena carga sendo colhidos.
Fotos e mais fotos, sentei-me ao lado de vários caixotes cheios da fruta, acredito que esperando o caminhão chegar para serem carregados. Na esperança do dono aparecer, comi umas três, enquanto batia papo com os gaúchos que conhecera há pouco no alto da serra. Noite chegando e nada do dono aparecer. Já tínhamos comido mais de vinte, além dos bolsos cheios rsrs.
Com sentimento de culpa, partimos de volta a Urubici para o pernoite. Enquanto eles se hospedaram em uma pousada que lotou, eu procurei outra. Apesar do frio, saímos à noite para jantar e aproveitamos para falar de viagens de moto e outros assuntos. Valeu galera de Carlos Barbosa, RS!!

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