terça-feira, 24 de setembro de 2013

Fazedores de Chuva: A lenda e seus desafios


Textos extraídos do site www.fazedoresdechuva.com

A história dos "Caciques Fazedores de Chuva"

Texto de GCFC Artur Albuquerque


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Periodicamente e sem alarde, acontece o encontro de uma elite de motociclistas estradeiros "de longo curso" - Long Distance Motorcycle Travellers –, que têm como distinção comum terem superado um magnífico desafio: todos já atravessaram as três Américas, varrendo toda a quilometragem que engloba o extremo austral argentino, em Ushuaia e o extremo boreal norte-americano, no Alaska, exclusivamente de moto, ida e volta, por estrada.
A fim de possibilitar uma identidade comum a este seleto grupo de aventureiros, foi criado aleatoriamente pelo motociclista Dolor – um de seus membros – o título inusitado de Fazedor de Chuva.
Para um motociclista realizar uma viagem dessa envergadura e sem qualquer tipo de apoio aproximado, é imprescindível: ter confiança na sua moto, na própria experiência e capacidade de pilotagem; sentir-se apto a superar os principais desafios que são a recorrente solidão e as adversidades climáticas; além de ser capaz de contornar as prováveis situações de risco, em regiões de grande miséria humana ou ao atravessar o trecho entre Fairbanks e Prudhoe Bay, onde a expertise para pilotar sobre o Ripio entre Cerro Sombrero e San Sebastian, em Ushuaia, tem sua versão equivalente, potencializada em 1.100 km, no Permafrost das regiões de rara beleza e hostis do Alaska.
Essa vaga idéia da magnitude desta soberba viagem já é mais que suficiente para que alguém tenha condições de identificar a coragem, a determinação e o espírito de aventura, como características dos Fazedores de Chuva, reconhecer o justo mérito e render aos precursores, a merecida homenagem.

A Lenda dos "Caciques Fazedores de Chuva"

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Coincidentemente, durante as solitárias pesquisas para o planejamento do Projeto Alasca, foi verificado que esse mesmo "desafio" e o correspondente "título" tem muita similaridade com o fundamento de uma lenda de um povo muito antigo, que habitava uma região situada próximo a cidade de Poza Rica, estado de Veracruz, México, denominada El Tajín, que quer dizer Cidade ou Lugar do Trovão, na língua Totonaca.
Reza a lenda, contada pelos velhos índios totonacas que ainda perambulam ao largo da planície costeira do estado de Vera Cruz e em La Sierra Norte de Puebla, que "entre as cidades de Totomoxtle e Coatzintlali existia uma caverna em cujo interior os feiticeiros ou sacerdotes de um antigo povo, haviam levantado um templo dedicado ao Deus do Trovão, da Chuva e das águas dos Rios.
Esses sacerdotes se reuniam a cada tempo para provocar a chuva, na época da semeadura dos alimentos.
Passaram-se os séculos, e um dia, chegou as praias do lugar onde morava esse antigo povo, um tipo de gente ataviada de um modo singular, trazendo consigo outros costumes, outras leis, outras religiões; e tinha a característica de estar sempre sorrindo.
Eles eram os Totonacas.
Por estarem insatisfeitos e serem insubmissos à nova ordem, os sacerdotes feiticeiros Fazedores de Chuva foram colocados dentro de um barco e lançados ao mar, condenados pelos Totonacas a vagar em torno das Américas, sem jamais poderem voltar".

OS DESAFIOS

Nascente Fazedor de Chuva

Este desafio é dedicado exclusivamente aos apaixonados pelo nosso país, pelas nossas coisas, pelos nossos rios, nossas riquezas, nossos tesouros.

É preciso estar amando de verdade para se deixar levar pelo coração e entrar por uma das principais ou talvez, uma das mais amadas artérias do nosso país, que atende pelo nome de Rio Tietê.

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Maravilhoso na sua Nascente, valente no seu curso e desafiador, como todos os Fazedores de Chuva, quando se entrega, melhor dizendo, quando permite que o Oceano venha busca-lo através do seu emissário, o Rio Paraná, posto que aquele que atende pelo nome de Atlântico, não teve coragem para se misturar com as suas águas.

Vale a pena, para que todos nós possamos ter uma idéia da grandeza deste bravo sobrevivente, uma leitura atenta e penetrante deste texto, anônimo, cheio de vida, de ternura, respeito e de amor por este novo objetivo do Nascente Fazedor de Chuva, que ao longo das 69 cidades tocadas e acariciadas pelo Tietê, darão um novo rumo para as suas Almas Inquietas.

“RIO-OCEANO

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada:
os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados,
e vê a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece,
porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano.
Mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem!!!”


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O que nos tocou?

É que o Rio Tietê não treme de medo diante do Oceano: ele corre “de costas para o mar” parece indiferente à real majestade!

Jamais conhecerá o oceano e ao desaguar no Rio Paraná, de tantos e tantos afluentes chegarem até ele, pensa que é o Rio Paraná que deságua.

Assim, desaparece sem desaparecer, como são nossos ídolos.

Dizem os relatos, que uns índios, os Maromomi, que inicialmente viviam em suas margens e que com o tempo foram para a Serra da Mantiqueira, em regiões onde havia pinhão e nozes de sapucaia, também agiam diferente do que era costume aos indígenas.

Era um povo esportivo, vivia em paz, em família, amava a natureza, gostava de desafios e que possuía muitos tipos de jogos ( relata o Pe. Jácome Monteiro, que esteve com eles em São Paulo, em 1610).

Além de esportista, esse povo também tinha um costume diferente para ficar feliz e sonhar : dormiam "no chão, ou quando muito sobre folhas de árvores e se contentavam por ter os pés voltados para o fogo".(RODRIGUES, 1599. In: HCJB, id. ib.).

Porque esses relatos?

Ambos retratam Almas Inquietas: o Rio Tietê “desafia” o oceano, virando de costas e seguindo para oeste.

E os índios, que desafiavam-se nos jogos, desafiavam os costumes das outras tribos e “ acreditavam na conquista dos sonhos, nas trocas, na convivência pacífica, no amor e na beleza deste mundo” FC.

É esse o espírito dos Fazedores de Chuva.

É esse o espírito que queremos emprestar quando criamos este novo desafio:

Percorrer as 69 cidades banhadas pelo Tietê:

Salesópolis – Biritiba Mirim – Mogi das Cruzes – Suzano – Poá - Itaquaquecetuba – Guarulhos – São Paulo – Osasco – Carapicuiba - Barueri – Santana de Parnaíba – Pirapora do Bom Jesus – Araçariguama - Cabreúva – Salto – Itu – Elias Fausto - Porto Feliz - Piracicaba – Tietê – Jumirim - Laranjal Paulista – Conchas – Anhembi – Botucatu - São Manuel - Dois Córregos - Mineiros do Tietê – Macatuba – Igaraçu do Tietê – Barra Bonita – Jaú – Pederneiras – Itapuí – Boracéia – Bariri – Itaju – Arealva – Ibitinga – Iacanga – Reginópolis – Uru - Pirajuí - Pongaí – Borborema – Cafelândia – Novo Horizonte – Sabino – Sales – Promissão – Adolfo – José Bonifácio - Ubarana – Barbosa – Penápolis - Glicério – Brejo Alegre - Zacarias – Buritama – Birigüi – Araçatuba – Santo Antônio do Aracanguá – Sud Menucci - Ilha Solteira - Pereira Barreto – Andradina – Castilho – Itapura

Da Nascente em Salesópolis até levar suas águas ao Rio Paraná, em Itapura, depois de percorrer 1.136 quilômetros , todos no Estado de São Paulo.

Paralelo a esse desafio, motivados pela Pastoral da Criança, teremos ainda oportunidade de mostrar um rio que pede socorro, mostrando crianças, famílias e cidades reféns silenciosas dos maus tratos com suas águas.

Mas, mostrando, sobretudo, a sua coragem ao se refazer limpo, saudável, navegável, descobrindo ou redescobrindo o orgulho de seu passado glorioso!

Para tanto, o apaixonado Nascente Fazedor de Chuva, precisar fazer fotos em frente de todas as 69 prefeituras, além de uma as suas margens em cada município, comprovando desta maneira, a sua prova de amor pelo Rio Tietê, cujo acompanhamento será feito dentro do link Almas Inquietas, onde serão feitas as postagens.

Ao final, quando o último ato de amor chegar ao seu fim, não importa por onde comece ou termine, nem o tempo que leve, desde que todo o trajeto do Rio Tietê seja cumprido, deverá apresentar o roteiro feito para que possamos mostrar as margens percorridas, sendo que ao final, será certificado como um Nascente Fazedor de Chuva e guindado à Elite do Motociclismo Mundial, sendo reconhecido como uma pessoa com uma grande determinação de fazer o que "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

Será fornecido, materializando este grande feito, além do Certificado de Nascente Fazedor de Chuva, uma camiseta, um escudo em metal exclusivo, um bordado e um adesivo, todos alusivos ao desafio cumprido. O preço a ser pago é de R$150,00 que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

A motivação deverá ser exclusivamente aquela do amor, do carinho e do respeito por este símbolo que pede socorro!

Estás esperando o que Fazedor de Chuva, se o amor não pode mais esperar?

Aprocheguem-se Fazedores de Chuva!

Nota dos FC: preciosa a participação do casal Cuca e Sassa (Maria Aparecida e Antonio Sérgio Costa) na pesquisa, incentivo e iniciativa de propor aos FC este magnífico desafio, inclusive com a espinha dorsal do texto.

Nota 2 dos FC: Necessário informar que os "braços" do Rio Tietê que não tiverem nome, serão considerados como o próprio, porém, se forem batizados, as cidades banhadas por eles, não serão consideradas na nossa relação.

Cardeal Fazedor de Chuva

Fazedores, qual é a cor da vida se nós não pudermos sonhar?

Não é novidade nenhuma este questionamento aqui no nosso ponto de encontro, pois, o que dá cor à nossa vida, disso não temos dúvidas, são os nossos sonhos e quanto maiores, mais profundos e mais ousados, maiores são as misturas e texturas coloridas que ousamos materializar, quando nos pegamos discorrendo sobre eles, com tanta ênfase e entusiasmo, que nos convencemos, naquela fração de tempo que podemos tudo o que quisermos.

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Não fora por vezes o mau humor dos travesseiros a nos puxar dos sonhos para a realidade, ficaríamos sem entender que não é só a luta selvagem que travamos para nos manter em pé que nos segura, mas também não compreendemos onde está o fio da meada desta teia que nos envolve, nos aprisiona e nos impede de segui-los, tão próximos estão e ao mesmo tempo tão inatingíveis, distanciados na maior parte do tempo, por um único passo em direção ao que nos reserva a decisão que vamos empurrando para quando atingirmos de novo, os nossos quarenta, sempre postergados para a década seguinte, onde encontraremos a carta de alforria que nunca chega.

Complicado de se explicar mas fácil de se entender, que as condicionantes normalmente são as vencedoras juntamente com o decênio seguinte, que continua nos mantendo reféns de nós mesmos!

"Qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..." é a síntese dos projetos postergados para a próxima década, que de novo já está batendo a nossa porta!

E tu vais fazer o que?

Jogar tudo para quando completares um outro raso?

E para colocar ainda mais lenha nesta fogueira, os Fazedores de Chuva, decididos a se tornarem o mais importante centro de discussão do motociclismo e refúgio das "Almas Inquietas", lança mais um desafio sensacional, com a marca da originalidade e autenticidade que o caracteriza como a nova Elite do Motociclismo Mundial .

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Será reconhecido como um Cardeal Fazedor de Chuva, o inconseqüente que fizer a cruz do Brasil, indo do Pai, representado por Chuí, Rio Grande do Sul, preferencialmente do seu Arroio, até o Filho, em Uiramutã, opcionalmente até o Monte Caburaí, finalizando estes super extremos por via fluvial ou por caminhada, e fechando o Espírito, que está localizado na Ponta do Seixas, na Paraíba, até o Santo, que fecha a cruz onde o sol se põe, em Mancio Lima, Acre, e claro, a partir daí, de novo de barco, deixando a moto descansando na cidade, até a Nascente do Rio Moa, na Serra do Divisor.

Resumindo, o pirado precisa ir do Chuí, RS, até Uiramutã, Roraima, na cruzada sul para o norte; enquanto a outra pernada diz que do leste, da Ponta do Seixas, na Paraíba, ele precisa encontrar o seu final, no oeste, em Mancio Lima, no Acre.

Ufa!

É para poucos e principalmente para aqueles já resolvidos na vida que buscam numa cruzada santa dessa, salvar a alma porque a corpo, provavelmente já estará perdido!

Caso você sobreviva, será fornecido um Certificado de Cardeal Fazedor de Chuva, uma camiseta, um escudo em metal, exclusivo, um bordado e um adesivo, todos alusivos a loucura cometida. O preço a ser pago é de R$150,00 que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Depois duma jornada desta envergadura, não para poucos, mas para raros, tu te sentirás uma pessoa muito, mas muito melhor do que quando partiste, porque a solidão e os obstáculos a serem superados farão com que a vida te seja muito mais leve e feliz.

"A vida é curta. Faça o que quiser."

Valente Fazedor de Chuva

Aqui seguem as regras para que um motociclista faça jus ao Certificado de Valente Fazedor de Chuva:

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Você pode escolher entre o seu estado natal, aquele onde está vivendo ou ainda, à sua vontade, um estado dentro da Federação e percorrer todos os municípios que o compõe, segundo informações oficiais do IBGE ou estadual, que será confirmado pela organização.

É preciso abrir um post no site dos FC, enquanto na fase de projeto e preparação da viagem, dentro do link O Sonho e quando estiver pronto para começar a contar a história, será aberto ou transferido para dentro do link A Coragem (Alma Inquieta).

Toda a equipe dos Fazedores de Chuva está de prontidão para dar toda a assessoria e assistência necessária para quem tiver um pouco mais de dificuldade em interagir com o site.

Não tem um período mínimo para ser concluída, porque sabemos das dificuldades que serão encontradas para o cumprimento de um projeto com esta ambição, como por exemplo, as pessoais, que nos aprisionam mais do que gostaríamos, mas que somos por força das circunstâncias obrigados a respeitar.

Uma vez que a moto esteja na estrada, na frente de cada Prefeitura, é preciso uma foto do motociclista ou da moto, comprovando desta maneira a sua entrada dentro da cidade, cumprindo assim com a exigência estabelecida.

Deve ser enviado, especialmente via site, dentro do seu post, o mapa da viagem, Google Maps, para que possamos fazer o devido acompanhamento, aferição e divulgação.

Uma vez concluída esta maratona, será enviado ao Valente Fazedor de Chuva, um pacote contendo, um certificado, uma camiseta, um escudo em metal, exclusivo para quem fez o desafio, um bordado e um adesivo, todos alusivos ao feito que acabou de concluir. Caso seja necessário mais itens, estarão à disposição dentro da loja dos Fazedores de Chuva, ou poderão ser solicitados quando da conclusão do desafio.

O preço para o envio do pacote básico, incluindo as despesas postais é de R$150,00, que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Lembramos o slogan dos Fazedores de Chuva:

"Qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

Ser um Fazedor de Chuva é fazer parte dos poucos que ousam dar um passo à frente, decisão esta que tem a capacidade de mudar para melhor as suas vidas e as suas relações.

Finalizamos dizendo que após um desafio dessa grandeza, nunca mais seremos os mesmos.

Seremos bem melhores!

O que estás esperando?

Bandeirante Fazedor de Chuva

Vamos discorrer um pouco sobre as regras para que um motociclista possa ser certificado como um Bandeirante Fazedor de Chuva!

Inicialmente vale dar o crédito deste batismo de Bandeirante, ao motociclista que fizer todas as capitais dos estados, mais o Distrito Federal, ao Milton Omena, que num rasgo de grande sensibilidade sugeriu que denominássemos como Bandeirante Fazedor de Chuva, quem tivesse o bom desatino de se embrenhar numa tarefa desta envergadura, num país de dimensões continentais, como é o nosso caso.

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Sugestão feita e aceita, passamos dentro daquele ambiente de originalidade e autenticidade, reconhecermos mais este valor.

Nada mais justo do que esta denominação, independentemente das paixões históricas, aos novos desbravadores deste século XXI, que se embrenharem território adentro, em cima de duas rodas, em busca, agora mais do que de riquezas materiais, de riquezas interiores, que formam em síntese a base da filosofia dos Fazedores de Chuva.

É tempo de valorizar as relações, é tempo de despendermos mais tempo conosco mesmos, principalmente, para aqueles que já vivem o seu terço final de vida, especialmente para aqueles que vivem o auge da maturação dos seus relacionamentos familiares, com as famílias devidamente encaminhadas, e nós, procurando resgatar através destes desafios, que são nada mais do que a materialização dos sonhos que tivemos em algum momento das nossas vidas, e que contidos pelos nossos sentimentos de responsabilidade, nos impediram de nos lançar a eles.

Ainda é tempo, porque com as horas roubando minutos dos seus ciclos, vamos nos direcionando para o que diz a música dos Fazedores de Chuva:

"A vida é curta. Faça o que quiser."

Continuamos com o tempo liberado para que o Fazedor percorra todas as capitais dos estados, na sua ordem de escolha e de conforto, dentro do que precisar, necessitando abrir um post no site dos FC para que todos possam acompanha-lo, ou no plural, sendo obrigatória uma foto da moto em frente aos palácios de governos estaduais, comprovando desta maneira, a sua efetiva presença naquela capital.

É preciso a apresentação do roteiro feito para que possamos mostrar os caminhos das pedras percorridos, sendo que ao final, será certificado como um Bandeirante Fazedor de Chuva e guindado à elite do motociclismo mundial, sendo reconhecido como uma pessoa com uma grande determinação de fazer o que "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

Será fornecido, materializando este grande feito, um Certificado de Bandeirante Fazedor de Chuva, uma camiseta, um escudo em metal, exclusivo, um bordado e um adesivo, todos alusivos ao desafio cumprido. O preço a ser pago é de R$150,00 que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Esteja preparado para quando voltar você se sentir uma pessoa muito melhor do que quando partiu, percebendo que o ouro e as esmeraldas sempre estiveram dentro e no teu lado, representadas pelas pessoas que amamos, porque assim é que funciona a química que move todos os Fazedores de Chuva.

Exclusivamente por sentimentos!

Está faltando o que?

Grande Cacique Fazedor de Chuva

Fazedores, tornar-se um Grande Cacique Fazedor de Chuva, é fácil!

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Basta largar tudo o que estiver fazendo, coisas pequenas tipo família, negócios, emprego, compromissos, subir na moto e ir até Ushuaia, onde a América se entrega para Atlântico, com um gosto incrível de Pacífico, até porque não se consegue distinguir as águas de um e de outro, mas que sabemos ficar na Tierra del Fuego, Argentina, e de costas para o Sul simplesmente começar a subir a terra, direcionado agora para o Norte, cruzando pelo menos cinco países, entre eles a linda e enigmática Colômbia, e claro, o demente não poderá deixar de colocar as rodas da sua moto em território tupiniquim, para finalmente quando estiver em Bogotá ou nas bordas do Caribe, subir num barco ou avião e cruzar o Estreito de Urabá, que separa este quinhão sulista do central, até o Panamá, e continuar acelerando sempre em frente, tomando o caminho que quiser, agora na incógnita América Central.

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Está acompanhando?

Continua a maior moleza, pois ao deixar a América Central para trás e entrar agora no pedaço chamado de Norte, mais precisamente no México, você terá toda a liberdade de escolher ocidente ou oriente.

Não importa, pois já estarás perdido com todos correndo atrás de ti, para no mínimo te internar num hospício!

Como a irresponsabilidade continua sendo a tônica deste insano desafio, cruzar os Estados Unidos e o Canadá, é como dar uma folga ao espírito de aventura que tem motivado até aqui o candidato à camisa de força, quando finalmente, cruzando a linha imaginária que o colocou naquele torrão de chão chamado Alasca, explodirá um coração já florado por esta emoção gostosa, a da realização, da superação, da metamorfose do sonho em desafio conquistado.

Enquanto isto, a ambulância o procura pelos arredores!

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E o Fazedor de Chuva, já quase na altitude do estrelato de ser reconhecido como um Grande Cacique, parará de pilotar a sua moto para inicar a fase mais doce, mais suave, onde passará a flutuar, por mais que os caminhos materiais sejam inóspitos, muitas vezes com neve, barro e pedras em profusão, mas ele nem percebe, pois toda a sua energia estará concentrada para a derradeira explosão de felicidade, quando sentir-se-a o responsável, agora, pela entrega da América, para o Oceano Ártico, que lá do alto, não fosse pela força da gravidade, se jogaria ele, invejoso, para se juntar aos seus irmãos do Sul.

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Agora já batizado no mar do Norte, lava a sua Alma Inquieta, já como um Grande Cacique Fazedor de Chuva, certificação máxima que um aventureiro consegue conquistar e passará a integrar a maior elite do motociclismo mundial, na parte mais alta do pódium dos conquistadores, dos corajosos, dos bravos!

Que orgulho!

Quanto a loucura e a insanidade de se lançar numa aventura com este teor de audácia, somente o tempo confirmará que este GCFC nunca mais será o mesmo.

Será muito melhor do que quando partiu!

Pergunte aos seus pares?

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Finalmente, caso este insano sobreviva, será fornecido um Certificado de Grande Cacique Fazedor de Chuva, uma camiseta, um escudo em metal exclusivo somente para quem alcançou tal feito, e um adesivo, todos alusivos a loucura cometida, passando a ser reconhecido e admirado como uma pessoa com grande determinação de viver o que "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem...

Na sua essência!

O valor a ser pago por este pacote de felicidade é de R$150,00, que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Agora, traduzindo:

1 - Percorra desde Ushuaia, na Terra do Fogo, Argentina, ponto mais extremado ao sul, até Prudhoe Bay, Alasca, Estados Unidos, no extremo norte americano, último lugar onde se pode ir rodando.

2 - Consideramos deslocamento essencial a balsa ou ferry boat desde que não haja qualquer estrada que ligue os dois pontos. O trecho entre a Colômbia e o Panamá, por exemplo, e Belém à Manaus, se encaixam neste estilo. Tanto o transporte aéreo quanto marítimo podem ser tomados. Todas as demais situações devem ser consultadas.

3 - Quem decide e faz o percurso é você, podemos apenas orienta-lo, repassar dicas e informações sobre documentação e Fazedores de Chuva, pelo caminho ou em viagens.

Você pode iniciar de qualquer parte, tanto do sul para o norte quanto vice versa.

4 - Percorra o continente americano nas suas versões, Sul, Central e Norte, com pelo menos cinco países na América do Sul, incluindo a Colômbia e uma passagem pelo Brasil.

5 - Não é necessário fazer todo o percurso de maneira sequencial ou mesmo corrente. Você pode fazer em trechos.

6 - Não há tempo mínimo ou máximo para a execução de aventura.

7 - Registre a sua viagem quando em andamento, no link Alma Inquieta, abrindo um tópico com o nome que você batizar a sua aventura, escrevendo regularmente, com a inclusão de fotos, comprovando desta maneira a execução desta loucura.

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Enquanto ela for projeto, o lugar apropriado para dividir com os demais este sonho é exatamente no link O Sonho.

Isso porque acreditamos no poder agregador e instigador desta ferramenta, essencial à comunicação entre os Fazedores de Chuva. Há muitos na estrada, há muitos pelo caminho que podem ajudar, há muitas descobertas que podem ser feitas de maneira conjunta.

Ademais, instigar outros sonhadores é um de nossos objetivos maiores, formando, assim, uma grande rede mundial de amigos aventureiros, com ideais comuns, os legítimos Fazedores de Chuva.

8 - Estas regras podem ser alteradas e qualquer alteração será informada neste tópico.

Ufa!!! Quem se habilita?

Grande Cacique Fazedor de Neve

Realmente os Fazedores de Chuva não param.

Mais um desafio para todos os que amam as aventuras e que pretendem ir se superando a cada quilômetro, ou melhor ainda, a cada grau de temperatura mais baixa.

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Para aqueles que fizerem os extremos da terra, aqui pelo nosso lado americano, cruzando toda a Terra do Fogo até Ushuaia, e todo o Alasca, desde a fronteira com o Canadá, até Prudhoe Bay, durante o inverno, sobre duas ou três rodas, seja com um triciclo, moto trike ou com sidecar, serão certificados como Grandes Caciques Fazedores de Neve.

Que tal experimentar temperaturas de mais de 50º negativas em cima de duas ou três rodas?

É permitido ao insano Fazedor de Chuva que utilize os últimos trinta dias do outono e/ou os primeiros trinta dias da primavera, não havendo um limite de tempo para a realização dessa loucura, ou seja, poderá ser feito dentro do seu período de conveniência ou conforto.

Válido para os dois hemisférios!

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Decididamente é um desafio para aqueles que ultrapassarem a barreira da sanidade, correndo o risco de serem interditados, mas obstinados em perseguirem um sonho desta grandeza, de cruzar, pelo lado norte, o Círculo Polar Ártico, e pelo sul, os campos gélidos e cortantes dos ventos Fueguinos, em pleno inverno e na solidão de um capacete, que por certo fará ecoar por um bom tempo aquela velha pergunta que nos pega por vezes durante algumas viagens que fazemos: o que é que eu estou fazendo aqui?

Certamente que teremos uma boa resposta para dar porque não existe limites para os nossos desejos e muito menos para os nossos sonhos, mesmo para aqueles que beirem os pesadelos.

"A vida é curta. Faça o que quiser."

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Seguramente me arrependerei de algumas coisas que fiz, mas jamais me arrependerei daquilo que não tentei!

Para que este reconhecimento seja feito, o Fazedor de Chuva precisa postar aqui no site dos FC o desenrolar desta sua inconseqüente viagem, com fotos e recibos de abastecimentos, além do roteiro que estiver fazendo para que possamos acompanha-lo, vibrar com tamanha façanha e poder certifica-lo como um insano Grande Cacique Fazedor de Neve.

Não é necessário cruzar todos os países da América do Sul, Central nem do Norte, mas sim os estados do Alasca e da Terra do Fogo.

Será fornecido, materializando esta loucura, um Certificado de Grande Cacique Fazedor de Neve, uma camiseta, um escudo em metal, exclusivo, um bordado e um adesivo, todos alusivos ao desafio cumprido. O preço a ser pago é de R$150,00 que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Esteja preparado para quando voltar você se sentir uma pessoa muito melhor do que quando partiu, percebendo que o verdadeiro frio não está exatamente nos rigores do inverno que você viveu, mas sim na frieza, as vezes imperceptível das nossas relações pessoais e especialmente familiares.

Sentiremos também quando em casa retornarmos, que o verdadeiro calor é o do amor que nos envolve e nos acaricia, especialmente dentro da nossa toca!

Estás com medo de sentir o frio lá fora?

Nenhuma organização no mundo, sugere este tipo de desafio, a não ser os Fazedores de Chuva!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Conhecendo o Brasil

28/03/2013 - Manaus - Capital do Amazonas (1.600 km)

Este será a primeira capital a ser visitada no desafio Bandeirante FC.
Em companhia de esposas e alguns amigos do Roraima Moto Clube, do Anarquia Moto Grupo e dos Templários MC, partimos na quinta-feira, dia 28/3/13 pela manhã na direção sul com destino a Manaus, distante 780 km de Boa Vista.
A primeira parada se deu no município de Caracaraí para reabastecimento.
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Com a BR 174 praticamente toda recuperada, a viagem foi tranquila. Somente três pequenos trechos de 3 km ainda não receberam o asfalto mas já está com a base pronta e acredito que não deva demorar a ser concluída.
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Tendo rodado mais 165 km, paramos pela segunda vez em Rorainópolis para outro reabastecimento uma vez que o próximo posto está localizado na entrada da reserva indígena Waimiri Atroari, distante 135 km. Quem viaja nesta rodovia pela primeira vez, sempre tem o receio de não encontrar combustível. Na verdade não há que se preocupar pois há postos no máximo a cada 150 km, atendendo assim aos motociclistas cujas máquinas tem baixa autonomia.
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Chegamos a Vila Jundiá, por volta das 13h, tendo percorrido 430 km. Esta vila do município de Rorainópolis está situada na entrada da reserva indígena, onde também há posto da Policia Federal e da Sefaz/RR.
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A partir deste ponto, há controle da rodovia pelos índios Waimiri-Atroari que simplesmente esticam uma corrente na entrada as 18h e só liberam a rodovia na manhã seguinte as 06h. A única exceção, onde se permite o trânsito à noite, é concedida aos ônibus que fazem linhas interestaduais, policia e ambulâncias. Ou seja, se você chegar as 18h05min terá que pernoitar no local e seguir no outro dia. E isso vale para os dois lados da rodovia, tanto em Roraima quanto no Amazonas. Acho que é a única rodovia do Brasil em que indígenas estabelecem regras. O direito de ir e vir de todo e qualquer cidadão não se aplica neste horário.
Entrando na reserva, há inúmeras placas orientando a não parar, filmar ou fotografar. A rodovia dentro da reserva tem 85 km dentro do estado de Roraima e outros 50 km no estado do Amazonas.
Em razão de ser uma área de floresta amazônica, há que se ter cuidado com animais silvestres que podem atravessar a pista a qualquer momento. A placa indica o número de animais atropelados, mas a quantidade deve ser ainda maior pois, se computa apenas os animais encontrados às margens da rodovia.
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Depois de 135 km atravessamos a reserva e paramos novamente na região conhecida como Abonari para novo reabastecimento da moto e do estômago. Na modesta lanchonete do posto se come a melhor coxinha e coalhada da estrada.
Foi só pegar a estrada e veio a chuva, muito comum nesta época do ano pois no Amazonas chove quase todo dia de novembro até maio. E quando falo em chuva, estou falando de muita água mesmo. Foram 100 km de aguaceiro e vento lateral muito forte, principalmente das áreas de pastagens. Entramos no município de Presidente Figueiredo, conhecido como a terra das cachoeiras (são mais de 50 espalhadas pela selva próxima da cidade) e seguimos para Manaus a 110 km, com a chuva batendo no lombo o tempo todo.
Depois de 10 horas de viagem, já noite, fomos recebidos pelos irmãos do Caveira Moto Grupo na entrada da cidade.
Na manhã do dia 29, sexta-feira santa, aproveitamos para rodar pela cidade, mesmo com chuva.
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  Prédioda Alfandega - Construido no século 19 com módulos trazidos da Europa.
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Você sabia que Manaus já foi considerada a Paris brasileira? Pois é, com o lucrativo mercado da borracha no inicio do século 20, em plena selva amazônica, Manaus foi a primeira cidade brasileira a receber energia elétrica. Seus habitantes abastados, vestiam-se com roupas compradas em Paris, tinham louças e móveis comprados na Inglaterra e circulavam em bondinhos elétricos pelas principais ruas da capital amazonense.
Um dos melhores teatros do pais, o Teatro Amazonas foi construido e traziam artistas de outros países para se apresentarem. Muitos outros prédios foram construidos e ainda hoje são bem cuidados, apesar da ação de vândalos.
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A feira conhecida como Manaus Moderna é outra atração. No local, em frente ao Rio Negro, é comercializado todo tipo de fruta, verduras e peixes trazidos no interior e entorno da capital. É neste local que atracam todos os barcos que fazem o transporte de passageiros e cargas para o interior em viagens que demoram dias.
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Jaraqui ("quem come não sai daqui") e pescada
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Mantas de Pirarucu pescado e salgado pelos ribeiros para conservar o produto.
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Tambaqui, um dos principais peixes consumidos e já criado em cativeiro.
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Diferente do Pacú conhecido em outras regiões brasileiras, o daqui é um peixe pequeno com peso médio de 300 gramas.
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O Aruanã costuma comer insetos nos galhos sobre a água, saltando até dois metros. O tucunaré é o valente das águas.
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Há muita fartura mas o preço do peixe está salgado na semana santa.
A tarde o tempo melhorou e durante a noite fomos a festa de aniversário dos Templários MC, visitamos a sede dos Hells Angels e terminamos a noitada no Moto rock, bar temático do meu xará Cesar, integrante dos Hells.
O sábado amanheceu ensolarado nos convidando para mais um passeio pela capital manuara. Aproveitamos para visitar a Praia da Ponta Negra, agora toda redesenhada e com um atrativo a mais ao fundo: a bela ponte estaiada sobre o Rio Negro construida há pouco mais de um ano.
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Claro que aproveitamos para passar para o outro lado sobre ela.
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Regressando, fomos até a sede do governo do Amazonas, localizada na Av Brasil, bairro da Compensa para a foto em frente do prédio. Por ser sábado, os portões estavam fechados e tiramos a foto na movimentada rua.
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Missão cumprida, fomos até o Polo Industrial de Manaus onde existem mais de 600 empresas nacionais e multinacionais produzindo, bicicletas, motocicletas, celulares, tvs de última geração e todo outros tipos de eletroeletrônicos.
A noite foi reservada para a confraternização na Cachaçaria do Dedé, no Manauara Shopping.
O domingo foi reservado para a viagem de volta. Saímos de Manaus as 08h e as 10h há estávamos em Presidente Figueiredo, onde casualmente encontramos motociclistas do Bodes do Asfalto em um dos restaurantes que servem o tradicional café regional.
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Chegamos em Boa Vista, Roraima, com um belo por do sol nos fazendo companhia depois de 1600 km percorridos.
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Km acumulada: 1.600 km

A viagem desta vez contempla o percurso de Curitiba/PR até Mâncio Lima no Estado do Acre e depois o retorno a Porto Velho, seguindo para Manaus e Boa Vista e Roraima e tem dois objetivos principais: o primeiro deles, como Fazedor de Chuva, visitarei algumas capitais brasileiras, cumprindo assim parte do Desafio Bandeirante Fazedor de Chuva (veja ao lado o que significa cada desafio); a segunda, conhecida como Cardeal Fazedor de Chuva, consiste em visitar de moto os quatro pontos  extremos do Brasil, até onde é possível ir com uma motocicleta. Neste contexto, temos a cidade de Mâncio Lima, 25 km a frente de Cruzeiro do Sul, no Acre, como o ponto mais extremo à oeste do país e é para lá que eu vou. E vou de moto.

31/08/2013 - Curitiba - Capital do Paraná (585 km)
Adquiri uma nova motocicleta em Curitiba e voei para lá no dia 29 de agosto, onde retirei minha BMW G650GS na concessionária Star News em Curitiba e de lá fui até Itajaí no dia 30 para visitar nossa sede internacional onde fui certificado com o título de Valente Fazedor de Chuva.
Durante a viajem de aproximadamente 200 km, encontrei dois integrantes dos Paladinos da Justiça, moto clube de Curitiba, que me acompanharam com suas GS 1200 até a divisa com Santa Catarina

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Sede Internacional dos Fazedores de Chuva em Itajaí-SC

No dia 31 deixei Itajaí por volta das 09h da manhã rumo a Curitiba. Veja o roteiro no link abaixo.

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O clima estava ótimo para andar de moto e o friozinho foi a oportunidade para testar o aquecedor de manoplas, ação dispensável na região norte, onde moro.
Chegando em Curitiba, fui ao Palácio Iguaçu para as fotos de praxe.
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Já morei muitos anos no Paraná e confesso, esta cidade me encanta.
Como ainda pretendia chegar na casa da sogra em Arapongas/PR, segui em frente com a bagagem amarrada na garupa.
Desacostumado com pagamento, acho que paguei uns cinco ou seis pedágios de R$ 4,30 no Paraná, valor absurdo se considerado o pedágio de R$ 0,85 para motos em Santa Catarina.
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Por volta das 17h30 cheguei à cidade de Arapongas, onde a sogrinha me esperava.
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O dia seguinte foi utilizado para rodar pela cidade e equipar a moto com os top e side case e protetor do motor, pois eu havia comprado os equipamentos em SP e RS e mandado entregar na casa da sogra.
Tudo pronto para seguir para o Mato Grosso do Sul no dia seguinte.
Km Acumulada : 2.350 km

02/09/2013 - Campo Grande - Capital do Mato Grosso do Sul (625 km)

Com o roteiro já planejado, parti cedo de Arapongas/PR via Presidente Prudente/SP para Campo Grande/MS. O roteiro você encontra no link abaixo.
http://goo.gl/maps/Dwgjn

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Fiquei surpreso, ao atravessar o Rio Paraná, com a extensão do lago formado pelo aterro do leito do rio que deu origem à rodovia. A ponte tem aproximadamente 2.250 metros e a área aterrada pelo menos uns oito quilometros.
Atravessar este trecho requer cuidado pois o vento lateral é muito forte e quando um caminhão ou carreta vem em sentido contrário, o impacto do deslocamento o ar é ainda maior sobre o piloto e a motocicleta.
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Logo após passar pela cidade de Bataguaçu, a chuva chegou forte, obrigando a reduzir a velocidade até chegar em Campo Grande.
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Conforme havia previsto, por volta das 17h40min cheguei na concessionária BMW Raviera onde deixei a moto para a primeira revisão (hodômetro marcando 1.516 km).
A noite usei artifícios para secar as luvas, botas e a roupa de cordura (que o hotel não descubra eheheh).

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No dia  03, por volta do meio dia, a motocicleta foi liberada e me dirigi até a Governadoria para as fotos em frente ao prédio. Não gosto muito de usar o GPS e prefiro conversar com as pessoas, pedindo informações. Mas, ao pedir a localização do Palácio do Governo, ninguém sabia dizer onde era. Depois de alguns minutos citei a Governadoria e aí prontamente me deram o endereço na Avenida do Poeta.
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O local onde se localiza a Governadoria, é um espaço bastante amplo e concentra vários prédios de orgãos governamentais como secretarias, tribunal de contas, dentre outros.
Cumprida a etapa, segui em frente, sabendo que o adiantado da hora não me permitiria chegar em Cuiabá, meu próximo destino.
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Assim sendo, já noitinha cheguei em Rondonópolis/MT para o pernoite, tendo rodado 493 km no dia.
Bastou dar entrada no hotel para a chuva cair intensamente.
Km acumulada : 3.468 Km

04/09/2013 - Cuiabá - Capital do Mato Grosso (450 km)

Tendo pernoitado em Rondonópolis/MT, acordei cedo, torcendo para que a chuva desse uma trégua.
http://goo.gl/maps/LSzSU
Para minha alegria, a manhã estava ensolarada e após o café, segui para Cuiabá.
Impressionante a quantidade de caminhões na estrada. Parece que todos os caminhões do país estava subindo ou descendo a BR 364. As ultrapassagens eram perigosas, pois a fila geralmente tinha de quatro até dez caminhões bi-trem levando soja, milho, gado, combustíveis, cana de açúcar, dentre outras mercadorias.
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Grandes áreas de cultivo estavam sendo colhidas ou preparadas para novas culturas. Lamentavelmente, nenhuma árvore em pé nestas áreas imensas.
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Chegando em Cuiabá, tratei de localizar o Palácio do Governo. A capital mato-grossense está um caos, com obras para todos os lados por ser uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol em 2014.
Depois de quase duas horas cheguei ao local, com um calor terrível sob a roupa de cordura.
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A exemplo do MS aqui o governo procurou concentrar vários órgãos na mesma área, facilitando bastante a vida do contribuinte.
Como não pretendia dormir em Cuiabá, tratei de seguir viagem, com a placa já indicando meus próximos destino.
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Apesar do calor, a tocada foi tranquila até Pontes e Lacerda/MT onde dei o devido descanso ao esqueleto e à motocicleta.
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Km Acumulada: 3.918 km

05 e 06/09/2013 - Porto Velho - Capital de Rondônia (1.043km)

O trecho entre Cuiabá e Porto Velho requer dois dias de viagem pois são quase 1500 km, conforme você pode ver no seguinte link:  http://goo.gl/maps/6DxEy
Tendo pernoitado em Pontes e Lacerda/MT, cruzei a fronteira com Rondônia, por Vilhena e continuei rodando até o anoitecer, quando cheguei a Ariquemes/RO.
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A estrada começa a ficar ruim e buracos aparecem a todo instante na pista exigindo certa atenção do piloto.
 http://goo.gl/maps/Yvi5T
No dia seguinte,  rumei para Porto Velho onde cheguei por volta das 10h.
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  Símbolos de Rondônia, estas caixas d'água são resquícios da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Facilmente localizei o Palácio Getúlio Vargas onde tirei as fotos para comprovar minha passagem pela capital rondoniense.
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Hora de partir para o Acre e já acumulo 4.961 km.

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06/09/2013 - Rio Branco - Capital de Acre (535 km)

Tendo passado cedo por Porto Velho/RO, segui pela BR 364 para Rio Branco/AC com o intuito de encerrar esta etapa do Bandeirante Fazedor de Chuva em pleno feriado da independência.
http://goo.gl/maps/Yvi5T
Na região estão sendo construidas duas Usinas Hidro Elétricas: Jirau e Santo Antonio e as torres de transmissão proliferam por todas as partes. Algumas delas, com formatos diferentes das tradicionais torres, quando brilham ao sol, parecem obras alienígenas.
Caminhões transportam pesados equipamentos para as UHE.
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Também é visível a retirada completa da floresta nas áreas que serão alagadas e a própria BR 364 já teve seu traçado mudado em vários trechos, já prevendo o alagamento.
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Em Extrema/RO, aproveitei para marcar território em um posto de gasolina.

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Futuramente, acredito que percorrer este trecho da BR 364 será interessante pois haverá água nos dois lados da rodovia.
No município de Abunã ainda se vislumbra restos de locomotivas e alguns equipamentos ferroviários espalhados nas margens da BR 364.
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São os últimos sinais do que restou da chamada Estrada de Ferro Madeira Mamoré, construida no século passado para escoar a produção de borracha daquela região.
No caminho, a travessia sobre o Rio Madeira é feita ainda sobre balsa entre os municípios rondonienses de Jaci Paraná e Extrema, muito próximo da Bolívia.
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Ao longo da estrada vinha pensando em tirar uma foto no Km 1000 da BR 364 e fiquei decepcionado ao ver que a placa indicativa não estava no local. Então, vamos de 1.002 mesmo!
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Não imaginei que antes de chegar ao Acre ainda teria um trecho ruim pela frente. Cerca de três quilometros do pavimento foram retirados para refazer o leito da pista e quando lá cheguei, tinham acabado de molhar a terra com um caminhão pipa. Imaginem o resultado: dificuldade para atravessar e muita lama sobrando para o piloto e sua moto.
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Cheguei em Rio Branco com o sol se pondo.
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Ainda assim aproveitei para fotografar em frente do Palácio do Governo.
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Escolhi o hotel Terra Verde para o pernoite e a recepcionista me disse que "talvez" tivesse um pouco de barulho mais tarde. Não dei importância e depois me arrependi.
Lá pelas 23 h começou o tal barulho que na verdade era um show de uma banda sertaneja. Eram duas da manhã quando liguei para a recepção e me disseram que o show iria até as cinco. Protestei e a recepcionista pediu se eu queria trocar de apto, tendo eu lhe dito que queria mesmo era trocar de hotel, mas de nada adiantou.
Praticamente sem dormir, por ironia, tomei o café junto com os integrantes da banda que, pelo jeito, saíram do show direto para o restaurante.
Questionei a falta de bom senso da direção do hotel e me disseram que o filho do dono tinha uma boate para onde estava programado o show. Como a boate tinha sido interditada, resolveram transferir o evento para o hotel. Ou seja, dane-se o sono dos hóspedes.

Km acumulada: 5.496 km

Ainda zonzo deixei o hotel para seguir ao próximo destino, desta vez pelo Cardeal FC, rumo a Mâncio Lima, extremo oeste brasileiro.
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07/09/2013 - Rio Branco a Mâncio Lima - AC - (1.320 km entre ida e volta)

Tendo concluído ontem mais uma etapa do Bandeirante FC com a chegada a Rio Branco/AC, vou continuar pela BR 364 desta vez rumo a Mâncio Lima para minha segunda etapa do Cardeal FC.
http://goo.gl/maps/dl2qE
Logo na saída da cidade, me deparei com tantos buracos na pista que temi o pior: não conseguir chegar ao meu destino.
Depois de alguns quilometros o pavimento melhorou e consegui desenvolver boa velocidade durante alguns minutos e lá estavam eles de novo. De todos os tamanhos e profundidades.
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Até Sena Madureira, a cerca de 140 km de Rio Branco, o cenário é o mesmo, alternando bons trechos com outros cheio de buracos, deslizamentos e interdições de parte do acostamento e da pista.
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A rodovia melhora no trecho entre Sena Madureira e Manoel Urbano. Um detalhe que chama a atenção é que apesar do péssimo asfalto, as pontes são "arrumadinhas".
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Após passar por Manoel Urbano, o tempo fechou e a chuva já aparecia no horizonte à minha frente.
Passados poucos minutos ela chegou. E, poucos quilometros à frente, o asfalto literalmente acabou.
Me deparei com um cenário desolador. Até onde a vista alcançava, o asfalto tinha sido removido e o que sobrou foi somente uma camada de terra, agora molhado pela chuva.
Como a moto não tinha pneus adequados para aquele tipo de piso, pensei em desistir e voltar.
Mas, teimoso que sou, decidi continuar com cuidado, torcendo para que o asfalto "estivesse logo ali".
A pilotagem foi tão tensa, com a moto escorregando o tempo todo e sendo apoiada pelos dois pés, que nem lembrei de tirar fotos.As fotos a seguir foram tiradas no dia seguinte, durante a volta.
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O veículo capotado, provavelmente sofreu o acidente ontem no lamaçal que estava quando passei.
E assim foi até pouco antes de chegar em Feijó, a 338 km de Rio Branco.
Percorridos 27 quilometros no barro, duas horas depois avistei o asfalto novamente com certo alívio.
Mas, o que percebi foi desanimador. O asfalto era intercalado por trechos com e sem o pavimento que, molhado pela chuva, tornava ambos extremamente escorregadio.
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Agora sem chuva, foi possível avançar mais rapidamente até Taraucá.
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A partir de Tarauacá a pista melhorou bastante e várias frentes de trabalho foram encontradas, sinal de que estavam trabalhando para recuperar a estrada.
A chuva voltou com menos intensidade durante uma hora, mas nada que atrapalhasse a viagem.
Cerca de 100 quilometros antes de Cruzeiro do Sul a BR 364 já estava toda recuperada e foi possível tirar parte do atraso.
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Tanto que passei direto pela cidade e só parei quando cheguei a Mâncio Lima, 25 km depois.
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Feito o registro em frente da Prefeitura de Mâncio Lima, sob o olhar curioso de alguns munícipes comemorei sozinho o feito. Foi desgastante estes 660 km onde empreguei 10 horas para conclui-lo.
Então, com mais calma, voltei a Cruzeiro do Sul para o devido descanso, tendo me hospedado no Hotel Apuí.
Já descansando, recebi ligação da família me parabenizando pela conquista. Nome:      P1040079.jpg
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08/09/2013 - Cruzeiro do Sul/AC - Nova Califórnia/RO - 850 km

Ainda dolorido mas feliz, deixei Cruzeiro do Sul sob intensa neblina, daquelas de molhar a roupa.
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E sem reclamar da estrada ruim e da gasolina cara, segui torcendo para que não chovesse durante o dia.
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Como não havia lombada no local, durante horas fiquei me perguntando: Lombada era o nome do boi???
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E assim regressei a Rio Branco e decidi seguir adiante, não sem antes tirar uma foto na Estrada do Pacífico (Este é o caminho para o Peru, e de lá para qualquer pais da América do Sul)
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Com a noite já chegada, depois de ter a viseira recoberta por pequenos insetos, acampei em Nova Califórnia, poeirento distrito de Extrema, já em Rondônia, tendo acumulado 7.006 quilometros.

09/09/2013 - Nova Califórnia/RO - Humaitá/AM

Levantei cedo e vi as mensagens no celular me parabenizando pelo Dia do Administrador, minha profissão.
Depois de um rápido café, segui para Porto Velho, tendo que tomar novamente a balsa para atravessar o Rio Madeira em Jaci Paraná.
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Agora parece que o caminho de volta é mais curto e cheguei a Porto Velho rapidamente.
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A ponte sobre o Rio Madeira em Porto Velho/RO está em fase final de acabamento e o jeito é atravessar novamente sobre uma balsa.
Finalmente cheguei à BR 319, a chamada Estrada Fantasma que em seus 880 km liga Porto Velho a Manaus.
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Fruto do descaso dos governantes e interesses comerciais do setor de navegação fluvial da região, esta estrada construida na década de 70 nunca sofreu reparos e hoje, somente o trecho de cerca de 190 km até Humaitá/AM tem asfalto em boas condições.
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De lá para frente, é uma verdadeira aventura, onde só veículos traçados e motos tipo big trail podem se aventurar.

Estava tentado a percorre-la mas durante a noite em Humaitá, choveu bastante e foi o que bastou para me decidir: fica para a próxima.
Km acumulada até o momento: 7.406 km

10/09/2013 - Humaitá/AM - Manicoré/AM - via fluvial

Tendo abandonado a idéia de percorrer a BR 319, tomei o barco Caçote II as 18h para Manicoré, uma vez que o próximo para Manaus só sairia dois dias depois.
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Por imposição do comandante, a moto foi para o porão.
Tendo navegado a noite toda, vinte horas depois, chegamos a Manicoré onde eu tentaria outro barco para Manaus.

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Contudo, o barco Lindo Amanhecer só sairia ao meio dia do dia seguinte e o jeito foi pernoitar pendurado na rede, a exemplo do dia anterior.
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11/09/2013 - Manicoré - Manaus/AM - via fluvial

Com uma hora de atraso o barco deixou o porto. O que eu não sabia é que a prioridade deste barco não são os passageiros e sim a carga.
Descendo o rio, toda vez que o comandante avistava montes de bananas e melancias nas margens do rio, ele atracava, negociava com o ribeirinho e carregava o produto.
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Isso aconteceu uma dezena de vezes, durante o dia e também a noite e isso ia atrasando a viagem. Contei mais de 8 mil melancias sendo carregadas no porão.
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Ao chegar no município de Nova Olinda, questionei a tripulação sobre o excesso de peso. Eu já tinha visto a ficha técnica do barco que indicava calado de 1,69m e o que eu observava naquele momento indicava que havia excesso de carga pois o limite tinha sido ultrapassado em 20 cm.
A resposta foi que a partir dali não haveria mais carga até Manaus.
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E assim navegamos numa lenta velocidade durante 48 horas (isso mesmo). O que o primeiro barco fez em 20 horas, este levou 48 horas para cobrir a mesma distância com a água batendo no costado e de vez em quando molhando os passageiros.

13/09/2013
Chegando em Manaus, estranhei a decisão do comandante em seguir por outra rota, diferente daquela que outros barcos tomaram rumo ao porto. Como recompensa, nos demoramos sobre o encontro das águas do Rio Solimões e do Rio Negro que atraem muitos turistas ao local.
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E não demorou muito para o barco ser abordado pela Marinha em Inspeção Naval, tendo o proprietário sido notificado, provavelmente pelo excesso de carga na embarcação.
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Ao chegar no porto, o barco foi cercado por feirantes que queriam comprar melancia, banana, macaxeira, etc e tive que espernear para descarregarem minha moto primeiro.
Ao sair do porto, para finalizar a aventura, ainda me cobraram uma taxa de administração de R$ 30,00.
E assim deixei Manaus as 13h seguindo para Boa Vista/RR onde cheguei as 21h30, depois de percorrer os 770 km da BR 174 que, apesar de recuperada recentemente, já apresenta buracos em alguns trechos.

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Tendo visitado os extremos Oeste (Mâncio Lima/AC) e Norte (Uiramutã/RR) além das Capitais Manaus, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco, acumulo 8.176 quilometros nesta prazerosa empreitada.
Imagens Anexas